Desde o início dos tempos já se conheciam algumas formas muito rudimentares de reproduzir uma imagem (embora de forma muito tosca) através de um orifício. Ao logo dos séculos vários foram os estudiosos que descobriram formas de escurecimento e clareamento de alguns minerais pela exposição à luz Solar.
Thomas Wedgwood realizou no início do século XIX alguns experimentos. Colocou expostos à luz do sol algumas folhas de árvores e asas de insectos sobre papel e couro branco sensibilizados com prata. Conseguiu silhuetas em negativo e tentou de diversas maneiras torná-las permanentes. Porém, não tinha como interromper o processo, e a luz continuava a enegrecer as imagens.
William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz numa câmara escura, a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tios-sulfato de sódio. Resultando num negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia por contacto com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje.
O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
A a partir dessas descobertas foi possível a invenção da máquina fotográfica. Hoje em dia podemos encontrar dos mais variados tipos de máquinas fotográficas que permitem guardar numa fotografia os vários momentos das nossas vidas.